Boas vindas

São 11h30 de um domingo preguiçoso, o primeiro dia do ano do horário de verão. Parece que perdemos um tempo precioso, mas se olharmos pelo lado positivo, é tão bom chegar em casa mais cedo, com a luz do sol atravessando a janela...

Em outros domingos, acordaria mais cedo para começar a minha rotina de fim de semana: preparar o café da manhã esperando sair os primeiros pães quentinhos da fornalha da padaria ao lado de casa. Nada melhor que comer um pão quentinho com manteiga de manhã e tomar uma xícara de café ao lado da pessoa amada, e sapearmos a TV para encontrar um programa digno de ser visto num domingo. Coisa rara, afinal nem sei por que buscamos tantas opções se acabamos sempre assistindo ao Chaves. Apesar dos nossos trinta e poucos anos, ainda nos divertimos com o humor inocente do nostálgico programa. Quem viveu essa época sabe bem do que estou falando...

Bem, durante a semana, mal tenho tempo de olhar para o meu lar. Passo cerca de 14 horas por dia fora de casa, mas mesmo assim- mesmo ficando só três horas por dia acordada durante a semana-, são mais de 180 horas por mês que permaneço no interior do meu lar, considerando que adoro curtir o meu cantinho aos finais de semana.

Como boa ariana com ascendente em câncer, sou muito caseira. Adoro receber os amigos em casa e preparar coisas boas para apreciarmos com os olhos e com o paladar. E uma das coisas que mais me preocupo quando vou receber um ou mais convidados, é se a minha casa também está preparada para recebê-los. Mas afinal, como sabemos se a nossa casa está preparada?

Há dois anos, tomei conhecimento de uma técnica milenar chamada Feng Shui. Fui convidada para escrever uma revista sobre o tema. No início, me desesperei. Pensei: “meu Deus, como farei uma revista inteira sobre esse tema?” Afinal, não era uma expert no assunto, mas como jornalista, sabia que era preciso estar aberta a qualquer pauta, pois o meu trabalho requer apurar informações e não ser exatamente uma especialista no assunto. Bem, pensando dessa forma, não medi esforços para buscar conhecimento sobre a prática oriental, que, aliás, está cada vez mais presente em nossa cultura ocidental.

Fui atrás de livros, consultores especializados e acabei me apaixonando tanto pelo assunto, que resolvi fazer alguns cursos. Sim, agora além de jornalista, sou uma consultora de Feng Shui, mas não me sinto à vontade para exercer essa profissão – pelo menos por enquanto-, pois há muito o que estudar. Uma técnica milenar não se aprende da noite para o dia, e muitos profissionais dessa área levam mais de dez anos para se aprofundar. A minha intenção é dividir com vocês algumas experiências e encontrar soluções para atrair mais beleza e bem-estar ao nosso lar, além de tornar mais prazeroso o convívio entre as pessoas que habitam o mesmo espaço.

Sejam bem-vindos ao refugiodeharmonia.blogspot.com.  A partir dessa semana, apresentarei como o Feng Shui influenciou, aos poucos, a minha vida e a das pessoas que tiveram acesso a essa filosofia maravilhosa, capaz de transformar qualquer obstáculo em vibração positiva.

O próximo post falará sobre os amigos. Como saber se a nossa casa está realmente preparada para receber as pessoas queridas? Como arrumar a mesa para os convidados segundo o Feng Shui, e, principalmente, como fazer todos se sentirem em casa? Até lá.